Atendimento
Com a flutuação do preço das matérias-primas, as indústrias
enfrentam o desafio de se ajustarem ao momento atual e às margens de lucro.
Assim, uma das poucas formas de controlar os custos no setor é por meio de uma
operação mais enxuta e eficiente.
Pensando nisso, uma das melhores maneiras de reduzir esses
custos é identificando desperdícios nos processos. Isso requer ajustes refinados
para garantir, do ponto de vista da instrumentação, que as temperaturas e pressões
estejam corretas e assegurem a alta qualidade da produção e o uso eficiente de
insumos.
A calibração de
equipamentos otimiza e qualifica as operações– o que também se aplica a outras
indústrias de processo, seja processamento químico, energia nuclear,
farmacêutica ou papel e celulose. Além disso, as plantas de manufatura de
processos exigem centenas, até mesmo milhares de dispositivos sofisticados que
realizam inúmeras operações críticas de forma incessante, precisa e confiável.
Esses dispositivos, por sua vez, demandam inspeções, testes, calibrações e
reparos periódicos.
Desta forma, séculos de experiência industrial estabeleceram
a importância de registrar cuidadosamente os detalhes dessas inspeções, testes,
calibrações e reparos. Mais do que uma prática recomendada, as empresas e os
órgãos governamentais geralmente exigem a manutenção de registros altamente
específicos para garantir alta qualidade na entrega aos clientes, e a proteção
da saúde e da segurança dos indivíduos.
No entanto, as práticas tradicionais de teste, calibração e
documentação também requerem muita mão de obra e, com a escassez de operadores
seniores, equipes reduzidas muitas vezes optam por adiar a calibração
periódica.
Porém, as últimas descobertas do setor sugerem que equipes
menores podem sim realizar e documentar calibrações de dispositivos de maneira
viável, a um custo geral mais baixo, trazendo benefícios adicionais para
produtividade e confiabilidade operacional. Desta forma, a calibração
normalmente é realizada no local onde o dispositivo está localizado (calibração
in situ) ou em uma oficina.
Já um instrumento de campo, quando
fabricado, tanto o elemento primário quanto o transmissor (ou o atuador, no
caso de uma válvula de controle) são calibrados na fábrica, e as informações de
calibração são fornecidas com o equipamento. Esses dados de calibração são
frequentemente perdidos. Portanto, a inserção dessas informações em registros
de calibração centralizados quando o equipamento é colocado em serviço deve
fazer parte do fluxo padrão de trabalho, e não apenas por uma questão de
eficiência.
A centralização dos dados de
calibração garante que a informação permaneça disponível na empresa mesmo após
mudanças nas equipes.
As partes dos instrumentos de campo:
·
Elementos primários: incluem tubos de fluxo, placas de orifício, sensores de
pressão, sensores químicos para líquidos, como medidores de pH, ORP e sondas de
condutividade, medidores de nível de todos os tipos, sondas de temperatura e
outros. Os elementos primários normalmente produzem um sinal – que é em geral
tensão, corrente ou resistência – o qual é proporcional à variável que são
projetados para medir, como nível, vazão, temperatura, pressão ou química. Assim,
os elementos primários são conectados à entrada dos transmissores de campo.
· Transmissores de campo: abrangem dispositivos de pressão, temperatura e vazão. Processam o sinal gerado pelo elemento primário, caracterizando-o em formato linear e aplicando coeficientes de unidade de engenharia, antes de transmiti-lo em formato analógico (geralmente 4-20 mA cc) ou digital (em geral algum tipo de fieldbus).
Dispositivos analógicos
Dispositivos analógicos – geralmente denominados de
dispositivos de “loop de 4 a 20 miliamperes” – são assim chamados por
transmitirem um sinal que é uma representação elétrica “analógica” de uma
grandeza física mensurada (temperatura, por exemplo), ou seja, transmitem uma
corrente elétrica proporcional (análoga) à magnitude de uma grandeza física
mensurada. Uma corrente de 4 miliamperes representa o valor mínimo de escala, e
20 miliamperes o valor máximo.
Embora muitas partes do sistema sejam atualmente digitais, os dispositivos analógicos ainda estão em uso ativo em toda a cadeia de manufatura de processos.
Equipamentos digitais
Os equipamentos digitais convertem um valor físico mensurado
em um sinal digital. Diversos métodos de codificação digital são usados na
indústria de processos, incluindo Foundation Fieldbus, Profibus e HART.
Além disso, existe uma crença generalizada inverídica de que os equipamentos de
campo fieldbus (digitais) não requerem calibração. Embora um sinal de fieldbus
(seja Foundation Fieldbus, Profibus ou HART conectado) forneça dados de
diagnóstico, ele não oferece informações sobre a precisão do dispositivo, nem
verifica se o mesmo está reportando o processo com rigor.
Três principais ferramentas de calibração para manter
processos eficientes
A Fluke Calibration conta com diversas ferramentas de
calibração e, as três mais recomendadas para a otimização dos processos
industriais são:
1. Calibrador Multifuncional com
Documentação Fluke 754: com funcionalidades HART e procedimentos de calibração
automatizados, atende aos mais rigorosos padrões de segurança.
2. Calibrador de Pressão de
Precisão de alta precisão Fluke 721: apresenta sensores duplos isolados para aplicações de transferência
de custódia de gás.
3. Calibrador de manômetro de precisão Fluke 700G: equipamento de alta qualidade e pressão robusta para resultados de teste rápidos e precisos.
Atualmente, uma das maiores economias
com o uso de um calibrador de documentação vem da ferramenta de gestão de rotas
integrada aos dispositivos. Desta forma, o uso de um único conjunto de
autorizações e documentação para diversas calibrações reduz consideravelmente
os custos.
Para conhecer outros produtos da Fluke Calibration e saber como estes equipamentos podem otimizar seus processos, clique aqui.
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